Na primeira semana de agosto foi realizado em Botucatu o III Encontro Internacionald e Agroecologia.
O
professor da Angell Calle Collado, da Universidade de Córdoba, que
falou sobre “Democracia Radical e Movimentos Sociais na Construção da
Transição Agroecológica”. De acordo com ele, os movimentos sociais em
todo o mundo demonstram que a sociedade quer um novo modo de vida. “São
movimentos em todas as partes do mundo, ao mesmo tempo, todos estão
descontentes com a forma que vivemos atualmente”.
O economista João Pedro Stédile, representante do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) falou sobre o ‘Campesinato
Agroecológico e os Desafios e Possibilidades da Via Campesina’. Segundo
ele, o agronegócio não produz alimentos e sim mercadorias, mecanizando o
campo, investindo em monoculturas e patentes de sementes genéticamente
modificadas com o objetivo de vender um pacote tecnológico e tornar os
produtores dependentes. “No sentido agronômico é inviável a mistura de
sementes caboclas com transgênicas”, diz.